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CRISTINA BAHIA
( Brasil – Rio Grande do Sul )  

 

Cristina Camaratta Lins Bahia  nasceu em Porto Alegre em 1970. Começou a escrever ainda pequena me somente depois de adulta começou a escrever histórias. Além de escrever sempre desenhou e pintou.
Formou-se em Administração, com habilitação em Comércio Exterior em 1993, pela UNISINOS. Sua carreira profissional esteve ligada ao comércio, atuando na área de compras das empresas. Em 2002, iniciou o curso de licenciatura em História da  ULBRA, onde acabou participando de um núcleo de teatro, desenvolvendo, desde lá, uma forte ligação com as artes dramáticas. Atualmente estuda História na FAPA e trabalha como compradora em uma empresa de camisaria masculina.

 

BERNY, Rossyr, org.   Poetas pela Paz e Justiça Social.  Coletânea Literária. Vol. II. Porto Alegre: Alcance, 2010. 208 p.    ISBN 978-85-7592-098-5  
Ex. biblioteca de Antonio Miranda – doação do amigo (livreiro) Brito – DF.     No. 10 249
Importante: existem mais poemas de muitos poetas do que os 4 apresentados aqui, do livro tão bem apresentado, que recomendamos!!!

 

Amanhã

Vejo pés imóveis
joelhos dobrados
mãos unidas.

Comboios passando
e, sem a menor pena, as gentes matando..

Vejo flores abertas nos campos
exalando perfumes de cheiros raros

Mulheres que colhem
a fórmula da beleza eterna
e, à sua volta,
crianças que mais parecem abelhas
em torno do mel.

Sobre eles,
bombardeiros que plantam bombas,
e espalham o perfume
do napalm e da pólvora.

Vejo uma rosa de fumaça
que mais parece um cogumelo
sumindo com um local
onde muitos que morrem em guerra
nasceram em paz.

Vejo o mundo todo acabado
por um simples impulso
de um dedo sobre um botão...


Felicidade e tristeza

Sempre há a possibilidade
de que poderia se melhor.
Quem sabe felicidade é isso:
um profundo sentimento de insatisfação.
É como o côncavo e o convexo,
o avesso e o direito,
a pobreza e a riqueza,
o amor e o ódio.
Um, não existe sem o outro.
Um é o outro
como a felicidade e a tristeza....

 

Amanhã

Vejo pés imóveis
joelhos dobrados
mão unidas.

Comboios passando
e, sem a menor pena, as gentes matando...

Vejo flores abertas nos campos
exalando perfumes de cheiros raros

Mulheres que colhem
a fórmula da beleza eterna
e, à sua volta,
crianças que mais parecem abelhas
em torno do mel.

Sobre eles,
bombardeiros que plantam bombas,
e espalham o perfume
do napalm e da pólvora.

Vejo uma rosa de fumaça
que mais parece um cogumelo
sumindo com um local
onde muitos que morrem em guerra
nasceram em paz.
Vejo o mundo todo acabado
por um simples impulso
de um dedo sobre um botão...


Por que dizer te amo?

Te amo! Te amo...
Palavras soltas no ar
sem valor,
sem por que de serem ditas.
Sem rancor...
Existem promessas não cumpridas,
transas sofridas;
vontade de ter-te!

Te amo! Te amo? Te amo...
Não sei por que te digo...
Te quero muito
muito mais quando contigo!
A cor disto que sinto
reflete no fundo do meu olho,
por isso me dá medo
quando teus olhos está apagado...

Te amo! Te amo? Te amo...
Mesmo que não importe para o resto
do mundo
eu te amo!
Te quero...
E nem que o destino mande, imponha...
Eu não te abandono!

*
VEJA e LEIA outros poetas do RIO GRANDE DO SUL em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/rio_grade_sul/rio_grande_sul.html

Página publicada em abril de 2025,     

 

 

 
 
 
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